O procedimento cirúrgico tem o objetivo de restaurar a funcionalidade do ligamento cruzado posterior, uma articulação fundamental para a estabilização do joelho, sendo responsável por evitar que a tíbia deslize para trás, em relação ao fêmur.

O procedimento consiste no reparo ou substituição do ligamento danificado. Durante a cirurgia, retiramos enxertos, geralmente do próprio paciente (autólogos) ou de fontes doadoras (aloenxertos), e fixamos no lugar do ligamento rompido, com auxílio de parafusos ou de outras técnicas de fixação.

A técnica de reconstrução é recomendada quando a lesão é significativa e causa instabilidade no joelho, interferindo nas atividades diárias e esportivas do paciente.

Após a cirurgia, é fundamental seguir um programa de reabilitação guiado por um fisioterapeuta especializado, para fortalecer os músculos ao redor do joelho, melhorar a amplitude de movimento, restaurar a estabilidade e prevenir a formação de cicatrizes.

O tempo de recuperação pode variar de acordo com a extensão da lesão, a técnica cirúrgica utilizada e o comprometimento do paciente com o programa de reabilitação. Geralmente, leva de 6 a 12 meses até que o paciente esteja totalmente recuperado e pronto para retornar às atividades esportivas de alto impacto.